O fenômeno Great Resignation vem tomando força no mercado de trabalho e está afetando cada vez mais empresas quando o assunto é retenção de colaboradores.
Para impedir que a sua organização também seja prejudicada por esse movimento pós-pandêmico, preparamos o post de hoje explicando o que é o Great Resignation e quais seus principais desafios.
Também mostraremos como as empresas podem melhorar a experiência de emprego (employer branding) e fidelizar profissionais, apenas aprimorando a comunicação corporativa, aumentando o engajamento e motivação da equipe para renovar a cultura organizacional.
Esperamos que goste!
Great Resignation, também conhecido como Grande Resignação, é um fenômeno pós-pandêmico que surgiu em 2021 nos Estados Unidos (EUA), após uma quantidade excepcional de funcionários voluntariamente pedirem demissão de seus empregos.
De acordo com o jornal The Independent, cerca de 4,3 milhões de trabalhadores se desligaram das empresas no ano passado, a fim de buscar condições de trabalho mais favoráveis, menos jornadas de horas e, claro, melhor remuneração.
Na pandemia, as pessoas começaram a reavaliar as questões relacionadas à saúde, família e qualidade de vida. E essa reavaliação contribuiu para que passassem a buscar empregadores que possuem uma cultura organizacional saudável, se preocupam com o bem-estar e engajamento dos funcionários, e não medem esforços para garantir a motivação da equipe.
Muitos pensavam que, com a vacinação e a retomada da economia, a rotina voltaria ao normal com o passar do tempo. Entretanto, isso tem se mostrado um equívoco, já que agora cresce o número de pessoas priorizando mais a forma com que se sentem e são valorizadas do que qualquer outra coisa.
Segundo estudo da Deloitte publicado pela Fortune, atrair novos talentos está entre um dos principais desafios da Great Resignation. Tanto é que 73% dos CEOs preveem que podem encerrar as atividades nos próximos 12 meses devido à falta de mão de obra, e 35% já estão mudando a cultura organizacional para impedir a rotatividade e aumentar a retenção de colaboradores.
Mas esses não são os únicos desafios…
Com a falta de mão de obra e rotatividade, as empresas também podem enfrentar problemas relacionados à queda de produtividade, uma vez que não conseguem manter frequência no desempenho das funções. Além da falta de competitividade, por não possuírem uma equipe 100% motivada a alcançar bons resultados.
Um estudo realizado pela PricewaterhouseCoopers, em agosto de 2021, aponta que 65% dos funcionários nos EUA estavam procurando um novo emprego. Isso mostra a real necessidade de as empresas focarem em employer branding e reformularem suas culturas para garantir a fidelização de profissionais. Em qualquer parte do mundo.
O termo employer branding está relacionado à reputação e à proposta de valor que um empregador oferece para o funcionário trabalhar em sua empresa.
Não há como negar que o fenômeno Great Resignation é preocupante e pode desacelerar o crescimento econômico no Brasil e no mundo. Entretanto, existem algumas ações que, se colocadas em prática, podem ajudar as empresas a impedir a rotatividade e insatisfação das equipes.
Abaixo veja que ações são essas:
A cultura organizacional envolve um conjunto de hábitos, comportamentos, valores e crenças que influenciam o ambiente de trabalho.
Em que a empresa acredita? Como enxerga os colaboradores? O que faz para que se mantenham engajados e motivados? A organização entrega um ambiente laboral harmonioso e livre de qualquer preconceito? Tenta entender e ajudar os profissionais?
Se o objetivo é garantir a retenção de colaboradores, as empresas precisam começar a ter um olhar mais humano para os integrantes. E, também, entregar um local que aceita as diferenças e oferece mais flexibilidade para que todos desempenhem suas funções.
É da natureza humana querer se sentir amado e respeitado, e dentro do ambiente organizacional isso não seria diferente.
As pessoas que compõem o quadro da equipe geralmente passam horas desempenhando suas funções e consideram a empresa como a sua segunda casa. Já imaginou ser ignorado pelos próprios colegas ou não ser ouvido pelo gerente do setor? É desmotivador!
Garantir que o funcionário é visto e ouvido é extremamente importante para que ele se sinta valorizado. Não só isso, entenda que é reconhecido e valorizado, e que pode contar com a empresa em qualquer momento de dificuldade.
A falta de comunicação corporativa pode desencadear uma série de problemas dentro da empresa: barreiras culturais, conflitos de personalidade, perda de produtividade, retrabalhos, sensação de deslocamento, enfim, diversas dificuldades.
As empresas que se preocupam e querem construir um ambiente de trabalho saudável e harmonioso precisam assegurar que todo o time está envolvido e, principalmente, que estão se comunicando.
Será que a empresa valoriza as características e particularidades de cada profissional? Será que remunera de forma justa? Dá feedbacks que ajudam na performance e crescimento do colaborador? Investe em treinamento e qualificação para deixar o time preparado?
Como falamos acima, as pessoas querem se sentir valorizadas e, para isso, a empresa deve ir além do que apenas ouvir o funcionário e entregar um ambiente laboral harmonioso. Precisa dar incentivos para que se mantenha motivado e queira fazer parte da equipe. Não existe melhor forma de fazer isso do que valorizar seus esforços e investir em treinamentos.
Mesmo que o fenômeno
Great Resignation possa vir a prejudicar muitos negócios por falta de mão de obra e rotatividade, as empresas sempre têm a opção de reformular seu
mindset e fazer melhorias internas.
Existem vários métodos para conseguir isso, mas colocar as dicas acima em prática já é uma forma de melhorar o ambiente de trabalho e assegurar a fidelização de profissionais que já fazem parte do time.
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