Com nuvem e plano de Disaster Recovery, GP Pneus supera maior tragédia climática do RS em parceria com Gotobiz

28 de janeiro de 2025

Com nuvem e plano de Disaster Recovery, GP Pneus supera maior tragédia climática do RS em parceria com GotoBiz

Uma das maiores distribuidoras de pneus do País, empresa garantiu a continuidade dos negócios diante das inundações na região e saiu da crise ainda mais forte; conheça o caso de sucesso



Quando as chuvas torrenciais atingiram Porto Alegre em maio de 2024, Luiz Carlos Quatrin, CIO da GP Pneus, uma das maiores distribuidoras de pneus do Brasil, viu-se no centro de uma crise que nenhum líder de tecnologia espera, um dia, viver.


Era sexta-feira, dia 3, por volta do meio-dia. Quatrin estava no escritório e, diante do alarme que se formava, resolveu ir para a casa, em Canoas, um dos mais de 400 municípios gaúchos que foram engolidos pelas enchentes - e um dos mais afetados. Ele lembra que, no período da tarde, as ruas já estavam mais vazias, tomadas pela água, e quando a noite chegou, ele já se viu forçado a deixar a sua casa.


O drama pessoal da população do Rio Grande do Sul, que foi o caso de Quatrin e de outros profissionais da GP Pneus, incluindo outros membros do time de TI da empresa, revela a tamanha complexidade da situação que se desenhou naqueles primeiros dias de maio. Afinal, em meio a decisões difíceis no âmbito familiar, esta mesma equipe tinha, ainda, a responsabilidade de vigiar e atuar sobre a continuidade das operações da distribuidora. 



"Começamos a monitorar a situação pelas câmeras na sexta e, no sábado, quando amanheceu, a inundação ainda não estava no pico, mas já fazia estragos. Nosso data center ainda estava ligado, tinha conexão, e consegui acessá-los para desligá-los corretamente, antes que o gerador parasse por falta de combustível. E no sábado mesmo eu comuniquei a situação ao pessoal da GotoBiz"

 Luiz Carlos Quatrin, CIO da GP Pneus


Quando o impensável acontece 



Pouco mais de um ano antes do incidente no Rio Grande do Sul, a GP Pneus havia feito a contratação dos serviços de Disaster Recovery (DR) do LiveCloud, plataforma de serviços gerenciados em nuvem da GotoBiz, em adição aos já implementados serviços do LiveCloud Backup. “Contratamos o plano de DR entendendo que a nossa operação é crítica e não pode parar. Mesmo possuindo proteções contra incêndios e mecanismos de segurança da informação, imaginava que poderia acontecer um incêndio ou um ataque de segurança pois são os eventos mais comuns que levam um datacenter a parar. Enchente era algo impensável.”, conta o CIO.

 

Paulo Roberto do Santos, gerente de operações em cloud e serviços gerenciados de TI na GotoBiz, define bem a natureza de um plano de Disaster Recovery: “Esse é o tipo de solução que não se pode subestimar, mas que a gente nunca imagina usar”.



Segundo o Gartner, Disaster Recovery (DR) é definido como:
(1) O uso de circuitos de rede alternativos para restabelecer canais de comunicação no caso de os canais primários terem sido desconectados ou apresentarem mal funcionamento; 
(2) Métodos e procedimentos para restabelecer a total operação de um data center após uma interrupção catastrófica (incluindo a recuperação de dados perdidos).


De maneira simples, o especialista explica que, no conceito do Disaster Recovery, o objetivo é “perder o mínimo possível de dados e informações, ou não os perder, e levar o mínimo possível de tempo para realizar isso”. Nesse contexto, ele faz a distinção entre as métricas de RPO e RTO, como parte das políticas de restauração de dados e do plano de continuidade de negócio. Tais cálculos se resumem a:


●       RPO (Recovery Point Object), ou Objetivo de Ponto de Recuperação: significa estimar a quantidade de dados que a empresa perderia no intervalo de tempo entre as execuções do backup, o que é definido conforme a necessidade de cada organização. No caso da GP Pneus, os backups ocorriam diariamente.

 

●       RTO (Recovery Time Objective), ou Objetivo de Tempo de Recuperação: nesse caso, avalia-se o tempo máximo de inatividade até o restabelecimento de um sistema após uma interrupção, idealmente sem gerar prejuízos à segurança e produtividade da organização.

 

“Quando as águas subiram e a infraestrutura física ficou comprometida, a GP Pneus contava com uma solução robusta e flexível para garantir a continuidade das operações da empresa diante de adversidades”, comenta Santos, lembrando que, mais do que uma infraestrutura em nuvem, o LiveCloud da GotoBiz oferece uma gestão completa do ambiente, desde a operação até a administração estratégica, passando por suporte 24/7, segurança, escalabilidade, modernização e inovação.


 

Da lama para a nuvem



No domingo (05/05/2024), Quatrin e outros quatro profissionais da GP Pneus tomaram uma atitude ousada: organizaram uma visita à empresa, “uma espécie de expedição”, como conta o executivo de TI. “Conseguimos um barco de um diretor nosso e fomos para o escritório para levar combustível para o gerador e tentar religar os servidores. Conseguimos restabelecer o data center, mas os links de internet (tínhamos dois provedores) tinham ambos parado de funcionar. Já estava quase anoitecendo, começou a ficar perigoso estar no local, e foi quando entrei novamente em contato com a GotoBiz para darmos início à ativação do plano de Disaster Recovery”.


Neste mesmo dia, os times da GotoBiz e da GP Pneus começaram a se falar por volta das 19h e seguiram, juntos, madrugada adentro. Desde sábado, às 17h, as equipes já haviam conseguido acessar os backups e restabelecer cópias dos dados daquele momento, levantando os sistemas mais críticos para a nuvem. Os servidores foram desligados naquele mesmo dia, explica Quatrin, por não haver nenhuma loja da rede em horário de expediente, assim como no domingo. Mas o maior trabalho veio, efetivamente, com a sentença de execução do plano de DR.


“Diferentemente do backup simples, que fornece uma cópia diária dos dados, o DR vai copiando tudo o que acontece com as aplicações ali disponíveis de minuto a minuto. Ou seja, o DR é sempre um espelho em tempo real do data center, sincronizando as informações de sua origem para outro destino na nuvem”, detalha Santos.


Os serviços de Disaster Recovery do LiveCloud englobavam, naquele momento, as aplicações mais críticas da GP Pneus - o ERP, com o sistema de emissão de notas, e a intranet, com acesso ao sistema de consulta de preços e estoque. Essas foram as primeiras aplicações a serem executadas no DR. “O que não estava no DR era importante, mas não essencial”, diz Quatrin, lembrando que, trimestralmente, a GotoBiz realizava simulações da ativação do plano de Disaster Recovery. Isso também ajudou a garantir a efetividade e o resultado maior dessa ação forçada: na segunda-feira, todas as lojas da GP Pneus estavam funcionando normalmente, sem qualquer impacto ao negócio. “Naquele dia, já dava para emitir nota fiscal e, ao longo da semana, ficamos em contato constante com a GotoBiz para restaurar o que faltava”, complementa o CIO.


Ao mesmo tempo em que é possível resumir essa história de tal maneira, como uma ação rápida e efetiva, é preciso reconhecer também que a tecnologia não faz tudo sozinha. “Temos que lembrar que a nossa enchente durou 23 dias em Porto Alegre, não um final de semana. Além disso, backup é guarda, não está inteiramente pronto para ser usado. É preciso restaurá-lo, criar um data center para ele, garantir a liberação dos acessos ao novo destino - a nuvem - adequadamente. Não é só apertar um botão. Isso exige conhecimento especializado”, destaca o especialista da GotoBiz.


"Desde sábado, no primeiro chamado da GP Pneus, fomos direto até segunda-feira, às três da manhã, quando paramos para descansar. Quando retornamos, por volta das 10h, eles já estavam vendendo. Mesmo com o térreo do prédio onde está o data center alagado, deixando-o sem energia elétrica e conexões, o ambiente continuava funcionando normalmente".


 Paulo Roberto Santos, gerente de operações em cloud e serviços gerenciados em TI da GotoBiz



Diante da maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, a GP Pneus registrou um mês de contínuo crescimento dos negócios, como afirma Quatrin, equiparando o período a outros meses de bom desempenho em 2024. 


“O que a gente conseguiu foi muito mérito de toda a equipe de TI. Dois fatores foram muito importantes: o nosso time direto e o time da GotoBiz. Ao mesmo tempo em que o time da GotoBiz e eu trabalhávamos ajustando o ambiente na nuvem, a equipe da GP Pneus, orientada pelo gerente de atendimento André Mendes estava em contato com nossos mais de mil usuários para orientá-los quanto aos acessos. Acertamos quase tudo o que fizemos e os resultados foram acima do esperado. O pessoal da GotoBiz ficou à disposição em momentos que não eram usuais. Tudo isso foi fundamental para que a gente conseguisse ter a operação rodando na segunda-feira”.



Depois da tempestade…


A equipe da GP Pneus retornou ao escritório somente no final de junho, quando as águas baixaram, assim como vários colaboradores tiveram que passar meses fora de casa. Mas nem tudo voltou ao que era antes. 


A eficiência e a segurança proporcionadas pelo LiveCloud convenceram a GP Pneus a ir além. Após a crise, a empresa decidiu migrar quase que totalmente a sua operação para a nuvem, adotando a estratégia cloud-first, em parceria com a GotoBiz e a AWS. Essa decisão não só reforçou a resiliência da empresa contra futuros desastres, mas também proporcionou uma modernização significativa de sua infraestrutura tecnológica, garantindo maior agilidade e escalabilidade para sustentar seu crescimento futuro. “Temos aproximadamente 90% dos servidores na nuvem agora”, conta Quatrin.



Em aliança estratégica com a AWS no Brasil, a GotoBiz detém título de Managed Services Provider, ou MSP, o maior nível de qualificação atribuído pela gigante de tecnologia a um parceiro, e que reconhece a grande experiência e profunda competência técnica do provedor de serviços para conduzir o cliente em toda a sua jornada na nuvem. A GotoBiz também se qualifica como um Next Generation MSPs, por atingir um modelo de serviços gerenciados de próxima geração.


Para Santos, da GotoBiz, além da decisão acertada de contratar os serviços de Disaster Recovery do LiveCloud, a GP Pneus fez um movimento de evolução. “Houve uma transformação digital na empresa, e para isso tivemos que fazer uma modernização para ajuste de performance de aplicação na nuvem, e também da parte de segurança da informação. O que antes poderia gerar barreiras, com longos períodos de aprovação e implementação de novas tecnologias, tende agora a ocorrer de maneira muito mais ágil”. E conclui: “Às vezes, as empresas não se permitem uma transformação porque não têm agilidade e porque não podem errar. Mas a nuvem, além dos benefícios mais óbvios, é também um atalho para a inovação e o crescimento”.


 

Por um Rio Grande do Sul mais forte


Mais de 2,34 milhões de pessoas foram afetadas de alguma maneira pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o que equivale a mais de 20% da população total do estado, considerando-se o Censo do 2022 do IBGE. A tragédia causou danos em 473 dos 497 municípios gaúchos. Diante da dimensão desse evento, a mobilização da sociedade civil e da iniciativa privada também alcançou uma enorme proporção. E um exemplo dessa força coletiva foi a Ação Solidária da GotoBiz em conjunto com a AWS.



O foco da ação era atuar rapidamente para que organizações de todos os tamanhos, e que foram afetadas pelo episódio climático, possam levar seus sistemas e infraestrutura para a nuvem pública, sem custo, por um período de 60 dias. No escopo, foram incluídos serviços de planejamento, migração, gerenciamento, consumo projeto e suporte de operação em cloud AWS, com fornecimento de serviços pela GotoBiz.

O objetivo da GotoBiz foi ajudar a economia local a girar o mais rápido possível, apoiando as organizações na continuidade de seus negócios de forma mais ágil e eficiente.




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