Diversas empresas brasileiras e órgãos públicos sofreram com ataques cibernéticos no último ano. O que resultou em prejuízos financeiros, vazamento de dados, além de outros transtornos.
Segundo as informações divulgadas em uma
notícia publicada pela revista CIO, as empresas brasileiras são o alvo preferido de ataques
ransomware de toda a América Latina. Mais da metade dos casos conhecidos foram destinados ao Brasil.
Diante disso, é fundamental planejar ações preventivas para impedir que a sua empresa se torne vítima de um ciberataque, ou se, infelizmente, isso acontecer que os danos sejam reduzidos.
Vamos então olhar para o ano passado e compreender as principais
vulnerabilidades digitais
para enfrentar os desafios que podem surgir no ano que está apenas começando.
Confira 6 grandes exemplos de comprometimentos na
segurança de dados
que ocorreram no último ano.
Logo no início do ano de 2021 houve um
vazamento de dados que expôs o número do CPF (Cadastro Pessoa Física) de cerca de 220 milhões de brasileiros, além de informações como o nome completo e data de nascimento.
É interessante destacar que o total de documentos vazados supera a população estimada do Brasil, que é de 212 milhões de pessoas, já que os dados roubados incluíam o de indivíduos falecidos.
Nessa mesma ação criminosa, foram expostas informações sobre 40 milhões de empresas. Entre os dados, estavam incluídos:
O cibercriminoso pretendia vender as informações para terceiros a fim de obter ganho financeiro. Com esses dados em mãos, outros criminosos poderiam usar a engenharia social, que é um tipo de manipulação psicológica, com o objetivo de ter acesso a informações mais sensíveis e cometer fraudes.
Porém, nesse caso, pouco tempo depois a polícia conseguiu identificar e prender o responsável pelo ataque digital.
Em agosto de 2021, foi a vez da Renner se tornar vítima de crimes cibernéticos. Na ocasião,
a empresa sofreu um ataque ransomware que deixou o seu site e aplicativo fora do ar por cerca de 2 dias, prejudicando as vendas online da grande varejista.
Apesar disso, a equipe de
cibersegurança da companhia afirma que não houve vazamento de dados sensíveis em consequência do ataque.
Outra empresa que sofreu com
ataques cibernéticos ransomwares foi a CVC Corp, que atua no segmento de turismo. A ação aconteceu no mês de outubro de 2021 e deixou o sistema de vendas da corporação indisponível, provocando enorme prejuízo financeiro.
No entanto, a companhia rapidamente acionou os protocolos de
segurança corporativa e os danos foram minimizados na medida do possível.
Ainda em outubro de 2021, outra empresa sofreu com ataques cibernéticos. Dessa vez, a vítima foi a Atento, empresa do ramo de telecomunicações. Assim que houve a identificação de
falhas na cibersegurança, a grande preocupação da organização foi com as inúmeras informações sensíveis cadastradas em seus sistemas.
Para evitar o comprometimento de dados, a corporação decidiu paralisar temporariamente parte dos seus serviços a fim de isolar os sistemas infectados e evitar maiores riscos.
Entretanto, no final de outubro, dados da organização e de seus funcionários, roubados durante a ação, foram expostos na internet em razão da companhia ter se recusado a pagar o valor de resgate exigido pelos criminosos.
Pouco tempo depois, mais uma
empresa brasileira passou por um ataque cibernético, a Unicred. A cooperativa financeira ficou com sistema e canais de atendimento paralisados, as operações só voltaram ao normal no terceiro dia após a ação criminosa.
Segundo a organização, apesar da indisponibilidade do sistema, não houve vazamento de dados.
Nem mesmo o governo conseguiu escapar da ação dos cibercriminosos. O caso mais recente aconteceu no final do ano de 2021, em 10 de dezembro, quando o
Ministério da Saúde sofreu um ciberataque usando ransomwares, reivindicado pelo grupo Lapsus.
Devido à falha na cibersegurança, os registros e certificados da vacina contra a covid-19 sumiram do sistema. Com isso a população brasileira imunizada ficou impossibilitada de usar a comprovação digital da imunização.
Esses 6 casos não foram os únicos do ano de 2021, mas exemplificam como os ataques não param de ocorrer no Brasil.
Por isso, é fundamental criar estratégias de defesas para sua organização, já que a tendência é que os ataques continuem a crescer no país em 2022. Na verdade, o ano mal começou e já há relatos de empresas atingidas, como a Localiza, que teve seu sistema parcialmente afetado no dia 11 de janeiro.
Em primeiro lugar, é importante compreender quais são as principais técnicas usadas nos ciberataques. Para as empresas, a maior ameaça virtual dos últimos tempos vem demonstrando ser o ataque ransomware.
O objetivo é pressionar a vítima a pagar um resgate, normalmente, envolvendo valores altos, a fim de recuperar o poder de seus documentos ou máquina e garantir a confidencialidade de dados.
Em vista disso, é verdade que com o intuito de garantir a
segurança de dados,
a organização precisa treinar os funcionários a terem boas práticas durante a navegação na internet, para evitar a contaminação com malwares.
Porém, é preciso fazer mais do que isso: é importante investir em tecnologias que fortaleçam a cibersegurança.
Existem soluções disponíveis no mercado, como o
LiveCloud e-Security, que ajudam a ampliar o nível da
segurança corporativa por proteger em tempo real contra ameaças virtuais.
Com o auxílio desse tipo de tecnologia, você pode criar uma arquitetura de segurança personalizada para as necessidades e grau de risco do seu negócio, definindo uma política adequada para as operações empresariais.
Em resumo, no ano de 2021, várias companhias brasileiras sofreram com ataques
ransomwares e a expectativa é que os ciberataques continuem acontecendo em 2022. Por isso, agora é o momento de elaborar estratégias contra as ameaças virtuais, proporcionando o fortalecimento da
cibersegurança de sua organização.
E a sua empresa? Já planejou ações preventivas contra ataques cibernéticos?
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